domingo, 14 de fevereiro de 2010

Geneviève Cadieux







Geneviève Cadieux (1955) est une photographe canadiènne qui travaille la thematique du corps dans le but de poser des questions touchant la construction du corps comme entité physique, espace mental ou image corporelle.

L'œuvre de Geneviève Cadieux est bien connu des Montréalais de par l'installation intitulée La Voie lactée qui est juchée sur le toit du Musée d'art contemporain de Montréal. La renommée internationale de l'artiste n'est également plus à faire. Elle a, entre autres, représenté le Canada à quatre grandes expositions internationales : à la Biennales de Montréal (2000), à la Biennales de Venise (1990), aux Biennales de Sydney, en Australie (1988, 1990) et à la Biennale de Sao Paolo, au Brésil (1987).

Geneviève Cadieux est née à Montréal en 1955. Dès ses études universitaires en arts visuels à l'Université d'Ottawa, elle sait ce qu'elle veut faire dans la vie. Bien qu'elle s'adonne quelque peu à l'enseignement, d'abord à l'Université Concordia de 1991 à 1993, puis à titre de professeure invitée à l'École nationale supérieure des beaux-arts de Paris, en 1994, et à l'École nationale des beaux-arts de Grenoble, en 1996, jamais elle ne pourra s'y consacrer plus qu'occasionnellement. « L'enseignement, c'est quelque chose de temporaire. Ça m'enlève trop de temps. C'est très exigeant. Mon travail se trouve ralenti par ces cours. » (Karine Charbonneau, « Geneviève Cadieux ou comment vivre pour l'art »)

Depuis 1985, elle a exposé en solo, tant sur la scène nationale que sur la scène internationale : au Musée d'art contemporain de Montréal, au Canada; au Musée départemental d'art contemporain, à Rochechouart, en France; au Museum Van Hadendaagse Kunst, à Anvers, en Belgique; à la Tate Gallery, à Londres, en Grande-Bretagne; au Pittsburg Center for the Arts, à Pittsburg, aux États-Unis. En 1993, elle a fait l'objet d'une importante rétrospective au Musée des beaux-arts de Montréal.

L'art de Geneviève Cadieux fascine à plusieurs égards. Elle applique une logique photographique jumelée à l'habitation physique d'un lieu précis, issue du concept de l'installation. Au fil des ans, elle ajoute des éléments à sa démarche artistique, travaillant alors avec l'image vidéo et le son. En exploitant les capacités de stimulation que proposent ces médiums, elle met en scène le spectateur, qui se voit confronté au discours de l'artiste ainsi qu'à ses propres réactions émotives et sensorielles. Là repose la magie de la démarche de Cadieux. Le spectateur ne demeure pas passif devant l'œuvre, contemplant un objet uniquement pour ses valeurs esthétiques; tout au contraire, il se voit transporté dans un univers personnel, celui de l'artiste, soit, mais aussi et surtout dans le sien, où seul il peut comprendre ses réactions.

L'œuvre de Cadieux exploite habituellement une iconographie du corps qui exprime un questionnement sur l'identité, les difficultés de la communication interpersonnelle, le désir, la perte, l'angoisse. Son discours est aussi fréquemment influencé par des références artistiques, comme pour la pièce La Voie lactée inspirée par À l'heure de l'observatoire -- Les Amoureux de Man Ray, et des références littéraires, comme pour La Blessure d'une cicatrice ou Les Anges, où l'on retrouve un dessin du Petit Prince de Saint-Exupéry, ou encore pour Broken Memory, inspiré d'un poème du XVIIe siècle de sœur Juana Ines de la Cruz.

Depuis quelques années maintenant, le travail de Cadieux s'éloigne de la représentation du corps humain et intègre davantage des images de paysages. Déjà avec Juillet 94, pièce produite en 1995, et subséquemment avec Portrait et avec Pour un oui pour un non, l'artiste poursuit sa réflexion sur les liens qui existent entre l'image et l'espace qu'elle occupe, et sur l'incidence que cette relation produit sur les significations de ces liens.

http://collectionscanada.ca/women/002026-504-f.html




En s'éloignant de la représentation du corps humain, mon travail s'est rapproché de la voix et de la formation du langage et du geste, des lieux plus abstraits de l'image. Au cours de ce processus, le paysage s'est curieusement inscrit comme une équivalence du corps.

Le Portrait de l'arbre seul est un hors-temps. L'espace de l'image, couplé à l'espace-temps du vent, invisible et immatériel, crée un lieu allégorique où se joue la rencontre de la présence et de l'absence. Ce lieu allégorique pourrait aussi être nommé la blancheur de l'image.

Geneviève Cadieux
Montréal, septembre 2000

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Thomas Florschuetz

Thomas Florschuetz é um artista Alemão nascido em 1957 que trabalha o corpo como matéria para suas séries fotográficas.


sábado, 15 de novembro de 2008

FIAC – Foire Internationale d’Art Contemporaine.

A Feira Internacional de Arte Contemporânea de Paris aconteceu entre os dias 23 e 26 de outubro, no Grand Palais, no Coeur Carrée do Louvre, e nos Jardin des Tuileries. Este evento anual, é uma manifestação comercial e artística que reúne galerias, colecionadores, personalidades do mundo da arte internacional, assim como curiosos anônimos e amantes da arte como eu. Porém, ao que parece, somos cada vez mais não-convidados. A entrada da feira custa 25 euros. Meia entrada somente para estudantes de arte, ou talvez estudantes em geral menores de 26 anos.
Notas sobre as questões de acessos e restrições da arte atual à parte, fiquei muito contente em estar aqui e poder ver, afinal, o que estão “vendendo na feira”!

Vou citar alguma coisa que de que gostei, como uma fotografia de Pilar Albarracín, “Pata Negra”. Uma artista espanhola (Sevilha) que questiona a hierarquia tradicional dos gêneros através do vídeo, da performance, da escultura, da fotografia e da instalação. Traduzindo (com o perdão do meu Francês) um texto de uma exposição da artista na Maison Rouge: “Ela se apóia sobre as características culturais e ritualísticas da sua Andaluzia natal para colocar novamente em questão a divisão dos papéis feminino e masculino e os fundamentos da identidade sexual.” Um trabalho forte e pertinente. Gosto quando a imagem me causa algum desconcerto, quando há qualquer coisa de desconfortável que nos obriga a uma interrogação ou reflexão.


Outra obra que vi, foi uma escultura da série Sphinx, de britânico Marc Quinn. Onde ele esculpe a artista Kate Moss (amiga do artista) em poses contorcionistas de Yoga. Com um buraco no olhos e o sexo sendo ofertado, a obra ilustra o contraste entre nosso desejo projetado e a desumanização da Top Model. Mac Quinn (traduções tabajara!, mais uma vez): “É uma escultura que não representa Kate Moss, mas sua imagem. As duas são separadas. Nós criamos as imagens que aspiramos, mas que são impossíveis de atingir, que mesmo Moss não pode alcançar”. Quinn esculpiu também seu rosto com seu próprio sangue congelado e depois esculpiu o rosto do seu recém-nascido com a placenta congelada de sua mãe. Um trabalho conceitualmente denso e esteticamente perturbador. Vida, existência, corpo, identidade, fragilidade, o ideal, o anormal... essa complexidade da arte contemporânea é realmente apaixonante. E tudo está por fazer!


Sites:
http://www.fiac.com/
http://www.pilaralbarracin.com/
http://www.marcquinn.com/




terça-feira, 11 de novembro de 2008

Paris 2008.


A Torre Eiffel está lindíssima de azul! Ficará assim durante dois meses, todas as noites, em comemoração à presidência da Comunidade Européia pela França este ano. É simplesmente majestosa. O monumento mais visitado do mundo, com 6.893.000 visitantes em 2007.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Peter Beard


Fotógrafo americano, nascido em 1938, conhecido por suas fotos de animais selvagens da África e seus retratos pintados por seu amigo, o pintor Francis Bacon. Beard apaixonou-se pela África depois de ler o livro Out of Africa, de Karen Blixen, sob o pseudônimo de Isak Dinesesn. Morou no Quênia, nas proximidades da propriedade dessa autora com quem passou a ter também uma relação de amizade. Fotografou performances artísticas de Salvador Dalí, coloborou com trabalhos de Andy Warhol e Truman Capote entre outros. Fotografando pela revista Vogue, levou modelos para a selva, tendo como resultado belíssimas imagens de nus femininos.

Peter Beard é tanto fotógrafo como ilustrador, pratica a arte da colagem e mantém um diário ilustrado desde criança. Recentemente a editora Taschen publicou uma edição de luxo com trabalhos do artista. São 250 exemplares todos enumerados e assinados pelo autor. A quem possa interessar o livro custava 12.500 dólares. Sim, custava, pois a edição infelizmente já está esgotada!







terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Paisagens paralelas





Estas três fotos são de minha autoria. Foram feitas entre os Eucaliptos em um fim de tarde deste ano do alto de um morro da Serra Catarinense.

Falando em criatividade...

Surgido da reunião de quatro amigas da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Konstfack em Estocolmo, Suécia - o grupo Front, mostra extrema criatividade e versatilidade no desenvolvimento de um design de re-significação. Sofia Lagerkvist, Charlotte von der Lancken, Anna Lindgren e Katja Sävström trabalham envolvidas no processo de design de um produto, das discussões e idéias iniciais ao produto final. Seus trabalhos têm como base debates comuns explorando e investigando tópicos diversos. O Resultado final geralmente comunica uma estória sobre o processo em si e convenções dentro do campo do produto ou o material de que é feito. O grupo busca entender a relação entre objetos recentemente projetados e objetos já existentes e o que diferencia os objetos uns dos outros dentro de uma categoria – onde o objeto comum termina e onde um novo produto distinto começa?

O projeto Sketch Furniture apresenta uma tecnologia de reconhecimento de movimentos que traduz objtos feitos no ar em um arquivo 3D que depois é transformado em um móvel de verdade com uma impressora a laser que solidifica plástico camada por camada. Veja o processo no vídeo abaixo:

.
.
.
Quem foi que disse que não há mais o que se criar neste mundo?
.
.