segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

André Kertész


Pioneiro em seu domínio, André Kertész é notadamente conhecido por ter sido um dos primeiros a utilizar o aparelho portátil Leica 35mm. Antes de se tornar um mestre da fotografia, foi nas finanças que ele começou sua carreira, após seus estudos na academia de comércio de Budapeste. A partir de 1912, ele começa a imortalizar os rostos e paisagens que cruza. Alistado nas forças armadas austro-húngaras durante a primeira guerra mundial, capturou diversas imagens do conflito, mas infelizmente a maior parte dos seus trabalhos foram destruídos durante a revolução húngara de 1918.

Em 1923, ele se instala em Paris para dedicar-se a sua paixão. Lá encontra personalidades como Man Ray e Brassaï, com quem ele compartilha seu saber, ou ainda Marc Chagall, Brancusi, e outros artistas de quem ele faz retratos com satisfação. A vanguarda o seduz, e ele não cessa de multiplicar os ângulos de suas capturas, de acentuar os contrastes e de mobilizar técnicas experimentais. Seus ensaios com a composição de objetos e cenas e a luz natural também são notáveis.

Expõe e trabalha igualmente pra muitas revistas como a Vu e a Vogue. Em 1933, ele realiza sua série mais famosa, “Distorcions”, em português, “distorções”, reflexos de nus num espelho deformador. Em seguida ele deixa a França por Nova Iorque, e continua a trabalhar para a imprensa. Seu estilo particular era por vezes incompreendido e embora depois de adoecer, em 1963, ele tenha parado definitivamente de exercer sua arte no quadro profissional, Kertész fotografa até seus últimos anos de vida. De origem húngara e nacionalidade americana, André Kertész, antes Andor Kertész, nascido em 2 de julho de 1984 viveu até os 91 anos. Vanguardista e talentoso deixou sua marca no mundo da fotografia.







http://www.evene.fr/celebre/biographie/andre-kertesz-22164.php

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